quarta-feira, 31 de março de 2010

Balanço das actividades da Plataforma de Residências da Universidade de Coimbra (PRUC)

De acordo com os objectivos fixados no início da sua actividade, a PRUC visitou com sucesso, ao longo do presente mês de Março, as 13 residências universitárias dos SASUC. Entre a zona do Pólo 1 e as zonas dos Pólos 2 e 3, foram várias as opiniões e queixas recolhidas, sendo estas últimas, na maior parte das vezes, partilhadas na forma de desabafos de quem já não acredita em grandes mudanças. Tal descrença surge pelo facto de muitos destes residentes terem, em momentos anteriores, apresentado junto dos SASUC as suas queixas relativamente a problemas vividos no dia-a-dia das residências e às quais raramente são dedicadas respostas concretas a curto e médio prazo. Os residentes sentem então que as suas necessidades são subvalorizadas, consubstanciando-se numa eterna espera e delongamento do seu bem-estar e qualidade de vida, os quais encontram-se claramente definidos no regulamento das residências dos SASUC enquanto propósito destes últimos. Esta parece ser a opinião da grande parte dos estudantes residentes abordados pela PRUC.

Quanto à iniciativa da petição contra a caução, é consensual entre um grande número de residentes que a aplicação da caução no início do mês de Setembro, quando ainda não haviam sido atribuídas as bolsas de estudo, constituiu um encargo pesado e inesperado, visto que não foram avisados sobre a aplicação de tal medida. A verificação do desconhecimento dos residentes relativamente à não regulamentação da caução fundamenta, por si só, o reflexo de uma relação de pouca proximidade entre os estudantes e os SASUC e que carece da inteligibilidade necessária a qualquer cidadão utilizador e pagador de serviços no que toca aos processos burocráticos das instituições. Tal complexidade e peso das práticas excessivamente burocratizadas dos SASUC parecem, então, afastar dois grupos sofredores do mesmo mal: o desinvestimento público actual no ensino superior. A diferença entre ambos reside apenas no grau das consequências – para uns, uma leve dor de cabeça no local de trabalho, para outros, a degradação diária das condições habitacionais usufruídas durante a estadia em Coimbra, designadamente quanto à segurança (por exemplo, móveis podres ou o desabamento parcial de um tecto), conforto (por exemplo, constrangimentos com água quente para o banho, insuficiência de equipamentos domésticos, mau isolamento das divisões) e salubridade (por exemplo, existência de ratos), entre outras.

Por outro lado, é consensual entre os estudantes abordados a opinião de que a aplicação da caução, sem que tenha sido feito um inventário sobre as condições estruturais e materiais actuais das residências, constitui um paradoxo. Qual será então o limite entre o desleixo dos residentes e a negligência dos SASUC na manutenção das habitações? Sem uma avaliação prévia de tais condições, com base em que critérios é que estão a ser avaliados actualmente os estragos? Até ao momento tais critérios parecem ser do exclusivo conhecimento dos SASUC. Mesmo tendo em conta as vozes que não se opõem à aplicação da caução, todos concordam unanimemente que a aplicação da caução, nos moldes em que está a ser concretizada actualmente, é imprópria e que resulta numa situação injusta para os estudantes.

No que toca à iniciativa do caderno reivindicativo, de uma forma geral os residentes demonstraram vontade em, mais uma vez, enumerar os problemas e carências das suas residências. De referir que, com alguma surpresa, as residências dos pólos 2 e 3 enumeraram também diferentes tipos de problemas: a) falta de equipamentos e problemas estruturais das casas; b) o meio ambiente em que estão inseridas, donde se destaca o isolamento, devido à escassez de transportes e de serviços naquela zona.

Portanto, se por um lado as residências mais antigas padecem dos efeitos da velhice das suas fundações, seriamente agravados pela ausência de qualquer tipo de manutenção, por outro as residências mais recentes parecem sofrer precocemente de algumas dessas maleitas, acrescidas de novas necessidades que não se verificam nas habitações do pólo 1. De notar que, apesar de à primeira vista não parecer uma verdadeira carência, as residências construídas recentemente surgem desprovidas de elementos característicos de um “lar”, tendo linhas excessivamente minimalistas que resultam em espaços desumanizados e impessoais e que não se coadunam com a criação de sentimentos de pertença a um espaço comum, como é o caso de algumas residências do pólo 1.

Por outro lado, a gestão desigual dos bens entre as residências mais antigas e as mais recentes suscita uma questão inquietante: estarão os SASUC a deixar em agoniante espera tais habitações, até ao momento em que todas as unidades orgânicas da UC funcionem nos pólos 2 e 3 e, portanto, que todos os residentes sejam transferidos para lá? E entretanto, o que nos compete a nós, estudantes, fazer enquanto cidadãos? Esperar, adiando os nossos direitos para amanhã ou reivindicá-los agora? Para quem optar por esperar, surge desde já um esboço daquela que parece ser a situação aguardada: as residências dos pólos 2 e 3, apesar de serem novas, também apresentam problemas estruturais, logo a espera certamente irá continuar… para não falar que surge uma espera acrescida pelos meios de transporte públicos e pelas redes de vizinhança que se perderam, e que dariam outra cor à estadia na (des)romantizada cidade dos estudantes.

Para nós, Movimento da PRUC, parece-nos que muitos não querem esperar! Ou não fosse a espontaneidade com que uma dezena de estudantes se juntou em torno desta causa, (incluindo não residentes e não bolseiros) a responsável pela concretização deste primeiro objectivo de visitar as residências durante o mês de Março com sucesso! Assim como a óptima recepção oferecida pela maioria dos residentes visitados.

A todos eles, obrigada! Continuemos então a caminhada, pois ninguém melhor do que os residentes que sentem diariamente todos estes problemas para dar voz a esta causa!

terça-feira, 23 de março de 2010

Notícia "Grande Porto" sobre a Petição da Plataforma das Residências da Universidade de Coimbra


Universidade Porto sem verbas para construir residência universitária

Os Serviços de Acção Social da Universidade do Porto (SASUP) já adquiriram os terrenos para a construção de uma nova residência universitária, que ficará localizada no pólo 2, junto à Faculdade de Economia, no entanto ainda não existe financiamento disponível. João da Cruz Carvalho, director dos SASUP, explicou ao GRANDE PORTO que ainda não há datas definidas para o arranque da obra, por falta de verbas, contudo referiu que, “caso haja possibilidade, os SASUP poderão partir para uma parceria com privados”.

A construção da nova residência, que terá 180 camas, uma cantina, que substituirá a da Faculdade de Economia, e um bar de apoio, é urgente para dar resposta aos diversos programas de mobilidade da UP, como sublinhou João Carvalho: “A UP necessita de aumentar a oferta de alojamento para responder aos programas de mobilidade que tem neste momento, sendo das instituições do País com mais estudantes internacionais”. A UP tem 1220 camas distribuídas por nove residências universitárias, com uma taxa de ocupação na ordem dos 90 por cento, um número que João Carvalho considera satisfatório para os alunos da universidade, mas insuficiente para os de mobilidade.

Segundo o director dos SASUP, todos os alunos bolseiros que solicitam residência são alojados, sobrando ainda camas para alguns alunos de mobilidade, alunos não bolseiros e estudantes de instituições com as quais a UP tem protocolos. Contudo, como lembrou, alguns alunos preferem alugar apartamentos por uma questão de maior autonomia.

Nuno Moniz, estudante do ISEP que tem desenvolvido algum trabalho com alunos que vivem em residências, explicou que não tem havido grandes problemas no que diz respeito ao acesso dos alunos às residências, mas considera que no Porto não existe, entre os estudantes, uma cultura de residências universitárias. “As condições que a UP oferece são aceitáveis, mas penso que no Porto, ao contrário de Coimbra, por exemplo, onde há maior unidade e associativismo dos estudantes, não existe uma cultura de residências, pelo que os alunos preferem viver em apartamentos alugados”, concluiu Nuno Moniz.

Petição contra caução

Entretanto, os alunos residentes nas residências universitárias dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra lançaram uma petição online, em http://plataformaresidenciasuc.blogspot.com, para contestar a caução imposta pelos SASUC como condição de acesso às residências. Hugo Ferreira, da Plataforma de Residências da UC, revelou que estão a ser desenvolvidos dois movimentos em Coimbra: “Um contra o pagamento da caução de 50 euros, que consideramos injusta, pois os SASUC argumentam que será para cobrir danos causados e nós pensamos que os alunos responsáveis pelos danos é que devem pagar os respectivos valores, e outro de elaboração de um caderno reivindicativo”.

O caderno, onde será apresentado um conjunto de problemas e propostas de soluções, será entregue à administração dos SASUC no final de Abril.

fonte: http://www.grandeportoonline.pt/catalog/product.do?productId=d1dc5499257287fb01272b8280130925

sexta-feira, 19 de março de 2010

Cantinas dos SASUC

"Filas para almoço fazem perder aulas" - Cantinas sociais têm muita procura e poucos recursos humanos, principalmente no Pólo II, onde as filas são enormes. Responsáveis ponderam reajustar horários das aulas, para deixar maior margem aos alunos

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Os Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC) anunciaram em conferência de imprensa realizada ontem, 17, que os
restaurantes universitários terão, a partir do mês de Abril, novas ementas. O administrador dos SASUC, Jorge Gouveia Monteiro, acredita que a medida aumentará a "atractividade das ementas e dos restaurantes"

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sábado, 13 de março de 2010

Registo de Nascimento da Plataforma de Residências da UC

A essência de um problema, encontramo-la em grande parte dos casos, na sua origem. A origem do “problema” que perpassa a vida dos estudantes bolseiros e das residências universitárias é dúplice: o desinvestimento público em matéria de acção social e a burocratização dos serviços administrativos.

Em matéria de (des)investimento público foi o próprio reitor da Universidade Coimbra a reconhecer que “as instituições não podem sobreviver com o actual nível de financiamento”. Temos, portanto, como alternativa, uma de duas opções: a) aumentar sustentadamente o financiamento público do Ensino Superior; b) aumentar o nível de comparticipação dos estudantes, por uma de duas vias – i)aumentar a propina, o que implica ultrapassar a barreira constitucional; ii) reduzir o número de alunos no ensino público, aumentando o privado. A análise da política definida e executada pelos sucessivos governos neste sector, revela que de entre aquelas duas opções, a segunda tem merecido preferência. E nem mesmo o aumento de verbas previsto no próximo Orçamento de Estado para a Acção Social, pode rebater o sentido desta conclusão, uma vez que se trata de um acréscimo que faz igualar a transferência global de 2010, à que se verificou em 2005.

Acresce que àquela asfixia financeira dos múltiplos serviços de acção social, se aliam um conjunto de práticas burocráticas, complexas e na grande maioria dos casos desnecessárias e desconexas.

Mas quais as consequências sentidas no quotidiano dos estudantes resultantes destes factores?

Sendo o investimento estadual reduzido isso implicará menos bolsas e bolsas mais baixas. Por isso se regulamentou uma nova fórmula de cálculo da bolsa, que de entre outras arbitrariedades, exige que os serviços sociais, na computação dos rendimentos dos agregados familiares incluam, para além do ordenado/rendimento base (12 meses), o subsídio de férias(13º mês) e de Natal(14º mês). Por um lado o Estado entende conceder aos trabalhadores um benefício económico em épocas de lazer. Por outro lado, ironicamente, o mesmo Estado, através desta nova fórmula de cálculo da bolsa, discrimina negativamente esse mesmo benefício. O que se dá com a mão esquerda, tira-se com a mão direita…

É também a falta de investimento público que explica parte da burocracia e do consequente atraso no pagamento das bolsas de estudo. A lógica que parece imperar é a da redução do número de funcionários públicos, em todas as áreas e sectores. Em abstracto, olham-se os números de funcionários, sem que se analise se estão ou não bem distribuídos, se existem carências concretas a dirimir num ou outro sector, etc. É essa lógica que depois explica que cada assistente social tenha sobre o seu encargo, em média, 800 pedidos de Bolsa para analisar, daqui resultando os atrasos sufocantes no pagamento de bolsas.

É por estarem mal organizados, mas sobretudo, por falta de financiamento, que vários serviços de acção social não têm os dados referentes aos estudantes informatizados, obrigando ambas as partes, a perdas de tempo desnecessárias.

Finalmente, o abstencionismo económico do Estado no sector da acção social, tem ainda um outro efeito nocivo na vida dos estudantes, em particular dos bolseiros: a degradação das residências universitárias. Em Coimbra existem casos dramáticos que poderiam ser solucionados, se verbas existissem. Para além da falta de internet em algumas residências (é bom lembrar que a internet é hoje um meio de estudo essencial), são conhecidos relatos que dão conta da falta/insuficiência de bens essenciais, como fogões, frigoríficos, máquinas de lavar roupa, etc. A tudo isto se soma a antiguidade da mobília, em muitos casos podre ou danificada.

Que proposta de resolução deste problema?

A resposta só pode ser uma: uma redefinição de prioridades o que implica uma solução política diferente da que tem sido seguida.

Esperar por essa mudança política ou potenciá-la cívica e socialmente agora?

Eis a questão. A plataforma de Residências da UC resulta precisamente desse dilema. Mais. Esta plataforma é uma das resposta possíveis a essa questão. Só a criação de um movimento de unidade, alicerçado num princípio sólido de solidariedade entre todos os estudantes e residências universitárias, permitirá a resolução daqueles problemas comuns acima enunciados. Poderão os SASUC ignorar a assinatura de todos os estudantes das residências contra o pagamento da caução de 50€? Se num caderno conjunto de reivindicações, forem descritos os problemas concretos de cada piso, bloco ou residência, poderão os SASUC ficar indiferentes?


terça-feira, 9 de março de 2010

Notícia Jornal "A Cabra" sobre a Petição da Plataforma das Residências da Universidade de Coimbra




Medida para cobrir estragos está a ser contestada por uma petição. Gouveia Monteiro considera o texto “disparatado nalguns pontos”

Até ao final de Março, a Plataforma de Residências da Universidade de Coimbra (UC) está a recolher assinaturas através de uma petição.
O texto pretende pôr termo à caução de 50 euros imposta como requisito de acesso aos estudantes colocados em alojamentos dos Serviços de Acção Social da UC (SASUC) e cuja finalidade é cobrir estragos que se possam vir a registar. Uma medida que, de acordo com a plataforma, começou a vigorar desde Setembro, atingindo um “limite inultrapassável” no cenário de “degradação sucessiva das residências”, citando o documento.

Hugo Ferreira, porta-voz do movimento, classificou a medida imposta pelos SASUC como “inqualificável”, alegando que se parte do princípio que “os estudantes destruíram algum bem comum da sua residência”. A plataforma vê a fiança como uma punição e defende que “um estudante só pode ser responsabilizado no momento em que comete o delito”. Confrontado com o documento, o administrador dos SASUC Jorge Gouveia Monteiro considera que o texto da petição é “nalguns pontos disparatado” e que caracterizar a caução como uma punição é recorrer a “uma linguagem francamente despropositada”.

Gouveia Monteiro ressalva que existem aspectos que justificaram a adopção da verba. E que segundo as informações que recebeu dos técnicos dos alojamentos, “há um volume de dívidas significativo” que não é liquidado após os estudantes abandonarem as residências. Neste sentido, o responsável dos SASUC revela que os estragos verificados em anos anteriores rondam um “número relativamente impressivo”: cerca de 150 mil euros. Um valor que “corresponde a quase 20 por cento” dos 800 mil euros anuais de receita proveniente dos alojamentos.

Gouveia Monteiro acrescenta que se tem dado a possibilidade aos estudantes de liquidarem as dívidas através de um regime de “pagamento faseado” e que há mesmo quem se “disponibilize para trabalhar” nos diferentes serviços dos SASUC. Por seu lado, Hugo Ferreira diz que a ser verdade um cenário de falhas no pagamento dos estragos, é porque existe um “problema de fiscalização” e que é nesse sentido que se devem concentrar esforços. Considera, deste modo, que “os estudantes não têm que ser responsabilizados por ineficiências dos serviços de acção social”.

O administrador dos SASUC argumenta que esta é uma medida que “existe em quase todos os serviços de acção social” do país e que a maioria das universidades adoptou “um mês de arrendamento”, tal como “se pratica nos apartamentos”.

Regulamento será discutido

Hugo Ferreira contesta a caução, que, no entender da plataforma, é “arbitrária”, já que nem “se encontra regulamentada”. Gouveia Monteiro mostra-se disposto a discutir a questão e refere que vai ler o Regulamento das Residências Universitárias dos SASUC “com muita atenção”. Defende que este tem de ser reformulado e que os estudantes deveriam entender que “a deterioração das residências será tanto maior quanto mais tardar a sua manutenção”.

Pretende também reunir com os delegados das residências e admite “introduzir as alterações [no regulamento] que achar que se justifiquem”. Questionado se a caução vai se manter ou não, o administrador esclarece que “depende da subsistência do fundamento para ela continuar a existir”.

Para já, a petição conta com quase três centenas de assinaturas na versão em papel, enquanto a online regista cerca de 80 subscritores.


(carregar na imagem para ampliar)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Notícia "As Beiras" sobre a Petição da Plataforma das Residências da Universidade de Coimbra



Petição contra caução de 50 euros

A Plataforma de Residências da Universidade de Coimbra está a promover uma petição até final de Março para contestar a caução de 50 euros como requisito de acesso às residências universitárias dos SASUC. Num documento enviado às redacções, a plataforma acusa os Serviços de Acção Social de terem imposto” como condição de atribuição de residência”, o pagamento de uma caução no valor de 50 euros (que será devolvida ou renovada no final de cada ano lectivo), “argumentando que tal serviria apenas para cobrir eventuais danos materiais causados nas residências”. “É inaceitável que os SASUC partam do pressuposto de que os estudantes destruirão algum bem comum. Ainda que isso acontecesse, o estudante, como aliás sempre aconteceu, pagaria o dano causado, apenas e só uma vez ele verificado”. Como tal, exigem o fim da caução como requisito de acesso às Residências Universitárias dos SASUC.
Sobre este assunto, Gouveia Monteiro lembrou que a caução “não é nenhuma punição”. Antes pelo contrário: “é uma medida cautelar, à semelhança do que acontece no arrendamento urbano, mas que depois é devolvida ”. O administrador reconheceu que a caução não está prevista no regulamento dos SASUC, mas manifestou toda a disponibilidade para dialogar e examinar o assunto.

Fonte: http://www.asbeiras.pt/?area=coimbra&numero=80799&ed=03032010

segunda-feira, 1 de março de 2010

Pelo fim da caução como requisito de acesso às Residências Universitárias dos SASUC

A política governamental de desinvestimento público no Ensino Superior, em particular na Acção Social Escolar, é a realidade quotidiana dos estudantes.

Primeiro tivemos a alteração da fórmula de cálculo das bolsas de estudo, que passou a incluir (discriminando negativamente) os subsídios de férias e Natal dos agregados familiares. Depois seguiu-se um período insuportável de espera, em muitos casos desespero, pela atribuição e pagamento das bolsas. A esta realidade se alia a implementação do Processo de Bolonha, que impõe uma exigência irrealista no cumprimento dos requisitos de aproveitamento escolar.

Este processo contínuo de pauperização dos estudantes bolseiros, acentua-se ainda mais no caso dos residentes das Residências Universitárias. É que para além daquela realidade, estes estudantes têm assistido à degradação sucessiva das suas Residências, à redução do número de meios humanos e materiais disponibilizados para aqueles espaços, o que sem dúvida diminui a sua qualidade de vida.

Acontece que, neste ano lectivo, se atingiu um limite inultrapassável. Os Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC) impuseram como condição de atribuição/acesso (d)a Residência, o pagamento de uma caução no valor de 50 euros (que será devolvida ou renovada no final de cada ano lectivo), argumentando que tal serviria apenas para cobrir eventuais danos materiais causados nas Residências.

É inaceitável que os SASUC partam do pressuposto de que os estudantes destruirão algum bem comum.

Ainda que isso acontecesse, o estudante, como aliás sempre aconteceu, pagaria o dano causado, apenas e só uma vez ele verificado.

Ninguém pode ser punido sem cometer previamente um delito!

Exigimos o fim da caução como requisito de acesso às Residências Universitárias dos SASUC!

Assina a Petição Aqui: http://www.peticaopublica.com/?pi=P2010N1458

Como concorrer

Como concorrer

O concurso a alojamento é feito:

A atribuição de alojamento exige uma criteriosa selecção de candidaturas, considerando-se nesta análise:

  • a situação sócio - económica do concorrente,
  • a distância do agregado familiar ao estabelecimento de ensino,
  • bem ainda como outras condições complementares.
Documentos (PDF) para impressão

Concurso 2009_2010:

Pedidos de Julho/Agosto/Setembro (45,0 Kb)

Serviço de Alojamento

Serviço de Alojamento

Concurso 2009_2010:

................................................................

pdf

Lista N2 de Alojamento/Realojamento 08_09

O Serviço de Alojamentos dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra tem por objectivo proporcionar ao estudante universitário uma habitação condigna e facilitar a sua inserção no meio académico.

  • 13 residências organizadas em:

    • unidades residenciais - andar - apartamento
    • média de 22 estudantes por cada unidade
    • sala de convívio
    • cozinha equipada
    • tratamento semanal de roupa de cama e atoalhados
    • televisão
    • jornal diário
  • Capacidade global de 1354 lugares

    • 739 femininos
    • 615 masculinos
  • As residências do Polo II dispõem também de:

    • Internet nos quartos
    • sala "Universia" equipada com 20 computadores

Residências Universitárias

Residências

Residência Universitária do Pólo III
Azinhaga de Sta Comba
3000-548 Coimbra
tel: (+ 351) 239 401 448/ 49/ 50
Residência Polo III
Residência Universitária da Alegria
Rua da Alegria, 4
3000 Coimbra
tel: (+ 351) 239 826 604/ 239 833 993
email: ralegria@megamail.pt
alegria.png
Residência Universitária António José de Almeida
Rua António José de Almeida, 206
3000 Coimbra
tel: (+ 351) 239 484 240/228
Residencia AJAlmeida
Residência Universitária Pedro Nunes
Rua Pedro Nunes, Bloco 4, porta L
Quinta da Nora
tel: (+351) 239 406 437
PedroNunes.jpg
Residência Universitária Santos Rocha
Rua Santos Rocha, 23 ­ R/C, 1º, 2º, 3 ºe 4º dto.
tel: (+ 351) 239 713 940
sr2.jpg
Residência Universitária João Jacinto
Rua João Jacinto, 22, 24, 26
tel: (+ 351) 239 833 804
jacinto6.jpg
Residência Universitária Padre António Vieira
Rua Padre António Vieira, 38
tel: (+ 351) 239 821 378
pav1.jpg
Residência Universitária São Salvador
Rua São Salvador, 7
tel (+351) 239 821 727(masculina)
(+351) 239 821 729(feminina)
s.salvador22.jpg
Residência Universitária Teodoro
Rua do Teodoro, 87
tel:(+ 351) 239 701 002/ 239 703 369
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Residência Universitária Penedo da Saudade
Rua Penedo da Saudade, 10
tel: (+ 351) 239 701 452
RESID_7.jpg
Residência Universitária Pólo II - 1
Rua Pinhal de Marrocos
tel: (+ 351) 239 703 268
Polo_II-A.jpg
Residência Universitária Pólo II - 2
Rua M - Vila Franca, Pinhal de Marrocos
tel: (+ 351) 239 708 600
Polo2II.jpg
Residência Universitária Combatentes
Rua dos Combatentes, 44
tel: (+ 351) 239 701 389/ 239 701 382
Residencia Combatentes