Universidade Porto sem verbas para construir residência universitária
Os Serviços de Acção Social da Universidade do Porto (SASUP) já adquiriram os terrenos para a construção de uma nova residência universitária, que ficará localizada no pólo 2, junto à Faculdade de Economia, no entanto ainda não existe financiamento disponível. João da Cruz Carvalho, director dos SASUP, explicou ao GRANDE PORTO que ainda não há datas definidas para o arranque da obra, por falta de verbas, contudo referiu que, “caso haja possibilidade, os SASUP poderão partir para uma parceria com privados”.
A construção da nova residência, que terá 180 camas, uma cantina, que substituirá a da Faculdade de Economia, e um bar de apoio, é urgente para dar resposta aos diversos programas de mobilidade da UP, como sublinhou João Carvalho: “A UP necessita de aumentar a oferta de alojamento para responder aos programas de mobilidade que tem neste momento, sendo das instituições do País com mais estudantes internacionais”. A UP tem 1220 camas distribuídas por nove residências universitárias, com uma taxa de ocupação na ordem dos 90 por cento, um número que João Carvalho considera satisfatório para os alunos da universidade, mas insuficiente para os de mobilidade.
Segundo o director dos SASUP, todos os alunos bolseiros que solicitam residência são alojados, sobrando ainda camas para alguns alunos de mobilidade, alunos não bolseiros e estudantes de instituições com as quais a UP tem protocolos. Contudo, como lembrou, alguns alunos preferem alugar apartamentos por uma questão de maior autonomia.
Nuno Moniz, estudante do ISEP que tem desenvolvido algum trabalho com alunos que vivem em residências, explicou que não tem havido grandes problemas no que diz respeito ao acesso dos alunos às residências, mas considera que no Porto não existe, entre os estudantes, uma cultura de residências universitárias. “As condições que a UP oferece são aceitáveis, mas penso que no Porto, ao contrário de Coimbra, por exemplo, onde há maior unidade e associativismo dos estudantes, não existe uma cultura de residências, pelo que os alunos preferem viver em apartamentos alugados”, concluiu Nuno Moniz.
Petição contra caução
Entretanto, os alunos residentes nas residências universitárias dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra lançaram uma petição online, em http://plataformaresidenciasuc.blogspot.com, para contestar a caução imposta pelos SASUC como condição de acesso às residências. Hugo Ferreira, da Plataforma de Residências da UC, revelou que estão a ser desenvolvidos dois movimentos em Coimbra: “Um contra o pagamento da caução de 50 euros, que consideramos injusta, pois os SASUC argumentam que será para cobrir danos causados e nós pensamos que os alunos responsáveis pelos danos é que devem pagar os respectivos valores, e outro de elaboração de um caderno reivindicativo”.
O caderno, onde será apresentado um conjunto de problemas e propostas de soluções, será entregue à administração dos SASUC no final de Abril.
fonte: http://www.grandeportoonline.pt/catalog/product.do?productId=d1dc5499257287fb01272b8280130925
A construção da nova residência, que terá 180 camas, uma cantina, que substituirá a da Faculdade de Economia, e um bar de apoio, é urgente para dar resposta aos diversos programas de mobilidade da UP, como sublinhou João Carvalho: “A UP necessita de aumentar a oferta de alojamento para responder aos programas de mobilidade que tem neste momento, sendo das instituições do País com mais estudantes internacionais”. A UP tem 1220 camas distribuídas por nove residências universitárias, com uma taxa de ocupação na ordem dos 90 por cento, um número que João Carvalho considera satisfatório para os alunos da universidade, mas insuficiente para os de mobilidade.
Segundo o director dos SASUP, todos os alunos bolseiros que solicitam residência são alojados, sobrando ainda camas para alguns alunos de mobilidade, alunos não bolseiros e estudantes de instituições com as quais a UP tem protocolos. Contudo, como lembrou, alguns alunos preferem alugar apartamentos por uma questão de maior autonomia.
Nuno Moniz, estudante do ISEP que tem desenvolvido algum trabalho com alunos que vivem em residências, explicou que não tem havido grandes problemas no que diz respeito ao acesso dos alunos às residências, mas considera que no Porto não existe, entre os estudantes, uma cultura de residências universitárias. “As condições que a UP oferece são aceitáveis, mas penso que no Porto, ao contrário de Coimbra, por exemplo, onde há maior unidade e associativismo dos estudantes, não existe uma cultura de residências, pelo que os alunos preferem viver em apartamentos alugados”, concluiu Nuno Moniz.
Petição contra caução
Entretanto, os alunos residentes nas residências universitárias dos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra lançaram uma petição online, em http://plataformaresidenciasuc.blogspot.com, para contestar a caução imposta pelos SASUC como condição de acesso às residências. Hugo Ferreira, da Plataforma de Residências da UC, revelou que estão a ser desenvolvidos dois movimentos em Coimbra: “Um contra o pagamento da caução de 50 euros, que consideramos injusta, pois os SASUC argumentam que será para cobrir danos causados e nós pensamos que os alunos responsáveis pelos danos é que devem pagar os respectivos valores, e outro de elaboração de um caderno reivindicativo”.
O caderno, onde será apresentado um conjunto de problemas e propostas de soluções, será entregue à administração dos SASUC no final de Abril.
fonte: http://www.grandeportoonline.pt/catalog/product.do?productId=d1dc5499257287fb01272b8280130925
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