Os pedidos de bolsa de estudo na Universidade de Coimbra (UC) aumentaram cinco por cento este ano, chegando aos 6.438, diz o administrador dos Serviços de Acção Social, que considera que o regulamento está «desajustado das necessidades das famílias».
Segundo dados fornecidos à agência Lusa pelos Serviços de Acção Social (SASUC), dos 6112 processos despachados, 4.870 obtiveram bolsa, 40 por cento dos quais resultaram no «último escalão», o montante mínimo.
«O regulamento de bolsas continua desajustado das necessidades das famílias, naturalmente que haveriam mais candidatos com bolsas se as regras fossem outras», observou o administrador dos SASUC.
Jorge Gouveia Monteiro considera que a bolsa mínima (114,70 euros mensais para estudantes residentes) «não é nada incentivadora e, na prática, o aluno não tem bolsa nenhuma», porque o que recebe é para «cobrir a propina» (996,85 euros anuais).
«Fundamentalmente, o que é preciso é que o dinheiro das bolsas chegue a quem precise e isso não está a acontecer», criticou Gouveia Monteiro.
Com o objectivo de estabelecer um «regime o mais favorável possível ao estudante», a UC não estipulou um prazo para apresentação de candidaturas e «admite pedidos a todo o tempo», estando neste momento 326 processos pendentes, dos quais 220 aguardam informação complementar solicitada aos candidatos.
Quer as instituições de ensino quer as associações de estudantes têm reclamado a alteração do actual regulamento de atribuição de bolsas de estudo, para permitir uma maior cobertura, tendo o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior solicitado às instituições de ensino, numa reunião a 12 de Fevereiro, que, no prazo de 15 dias, apresentassem sugestões para melhorar as regras.
O que a UC propôs foi «fundamentalmente acabar com os escalões» e introduzir um «sistema linear puro», em que «a bolsa é sempre igual ao valor entre o rendimento per capita do agregado familiar e a bolsa de frequência (o montante necessário para que um aluno possa frequentar os estudos)», disse Gouveia Monteiro.
O último escalão (bolsa mínima), justificou, «abrange uma disparidade brutal» de rendimentos (do agregado familiar) e que se situam entre os 315 e os 540 euros.
«A questão está nas mãos do ministro, enviámos as propostas (de alteração) há mais de um mês e continuamos sem resposta sobre qual a intenção quanto ao regulamento», afirmou o administrador dos SASUC, frisando que, «a ser alterado, tem de ser muito rapidamente, porque as matrículas são já em Junho».
in http://www.diariocoimbra.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=6908&Itemid=111
Segundo dados fornecidos à agência Lusa pelos Serviços de Acção Social (SASUC), dos 6112 processos despachados, 4.870 obtiveram bolsa, 40 por cento dos quais resultaram no «último escalão», o montante mínimo.
«O regulamento de bolsas continua desajustado das necessidades das famílias, naturalmente que haveriam mais candidatos com bolsas se as regras fossem outras», observou o administrador dos SASUC.
Jorge Gouveia Monteiro considera que a bolsa mínima (114,70 euros mensais para estudantes residentes) «não é nada incentivadora e, na prática, o aluno não tem bolsa nenhuma», porque o que recebe é para «cobrir a propina» (996,85 euros anuais).
«Fundamentalmente, o que é preciso é que o dinheiro das bolsas chegue a quem precise e isso não está a acontecer», criticou Gouveia Monteiro.
Com o objectivo de estabelecer um «regime o mais favorável possível ao estudante», a UC não estipulou um prazo para apresentação de candidaturas e «admite pedidos a todo o tempo», estando neste momento 326 processos pendentes, dos quais 220 aguardam informação complementar solicitada aos candidatos.
Quer as instituições de ensino quer as associações de estudantes têm reclamado a alteração do actual regulamento de atribuição de bolsas de estudo, para permitir uma maior cobertura, tendo o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior solicitado às instituições de ensino, numa reunião a 12 de Fevereiro, que, no prazo de 15 dias, apresentassem sugestões para melhorar as regras.
O que a UC propôs foi «fundamentalmente acabar com os escalões» e introduzir um «sistema linear puro», em que «a bolsa é sempre igual ao valor entre o rendimento per capita do agregado familiar e a bolsa de frequência (o montante necessário para que um aluno possa frequentar os estudos)», disse Gouveia Monteiro.
O último escalão (bolsa mínima), justificou, «abrange uma disparidade brutal» de rendimentos (do agregado familiar) e que se situam entre os 315 e os 540 euros.
«A questão está nas mãos do ministro, enviámos as propostas (de alteração) há mais de um mês e continuamos sem resposta sobre qual a intenção quanto ao regulamento», afirmou o administrador dos SASUC, frisando que, «a ser alterado, tem de ser muito rapidamente, porque as matrículas são já em Junho».
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